domingo, 18 de setembro de 2011



Rego-me pela mão que me cultiva
que aguando-me criva o desejo de florir perene
em estações prenhas de aroma e sabor
adubas-me no amor
mas ser haste apenas me basta
o pólen a te semear por meus poros
ou tão somente ser o que beija a flor
gérbera que és.





Um comentário:

  1. Tenho ótimas lembranças ao ler este poema! lembro-me de ti à recitá-lo, ainda quente, recém saído de tua mente, transformado em melodia sussurrada ao pé do ouvido.Ver e relê-lo traz de volta ao meu imaginário aquele momento...E,de alguma forma, traz você de volta pra perto de mim.

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